A lesão de LCA (ligamento cruzado anterior) é uma das lesões mais comuns no joelho, especialmente em atletas e pessoas que praticam atividades físicas intensas. O diagnóstico e tratamento de lesões do joelho adequados são cruciais para garantir a saúde do joelho e evitar complicações. Abaixo, abordo as principais dúvidas frequentes LCA, o que pode ser feito e o que deve ser evitado quando há uma lesão.

O que pode acontecer junto com a lesão de LCA?

É importante entender que a lesão de LCA frequentemente ocorre com lesões associadas. O joelho é composto por diferentes estruturas que podem ser danificadas simultaneamente, como:

● Lesões no menisco: podem ocorrer desde rupturas pequenas e estáveisaté lesões graves, como a lesão em "alça de balde".

● Lesões na cartilagem: varia de uma leve contusão a lesões mais graves, com destacamento e fragmentação da cartilagem.

● Lesões em outros ligamentos: além do LCA, o joelho tem outros ligamentos, como o ligamento colateral medial, ligamento colateral lateral e o ligamento cruzado posterior, que podem ser afetados dependendo da gravidade do trauma.

Por isso, consultar um ortopedista de confiança é essencial para uma avaliação completa, pois a presença dessas lesões pode mudar drasticamente o tratamento da lesão de LCA.

O que pode ser feito com o LCA rompido?

Caminhadas leves: a caminhada pode ser feita com LCA rompido, desde que o joelho não esteja instável ou dolorido. Caminhadas suaves não costumam causar problemas e podem ajudar na recuperação.

Musculação para a saúde do joelho: a musculação, com a supervisão de um profissional, é uma excelente opção para fortalecer os músculos ao redor do joelho, compensando a falta do ligamento rompido. O fortalecimento muscular é crucial para manter a estabilidade do joelho e evitar sintomas como falseio e frouxidão do joelho.

Fortalecimento muscular: o fortalecimento da musculatura da coxa e da perna ajuda a melhorar a estabilidade do joelho. A fisioterapia ou exercícios supervisionados são fundamentais para a recuperação do LCA.

O que não pode ser feito com a lesão de LCA?

Esportes de alto impacto: a instabilidade do joelho pode piorar com atividades como futebol, basquete ou qualquer esporte que exija movimentos rápidos e mudanças de direção. Essas atividades devem ser evitadas para não causar danos adicionais no joelho.

Ignorar o tratamento adequado: não realizar o tratamento correto para a lesão de LCA pode causar instabilidade no joelho, resultando em lesões nos meniscos, cartilagem e outros ligamentos do joelho. Isso pode agravar a lesão e levar a complicações sérias no futuro.

É possível conviver com o LCA rompido?

Sim, especialmente se você não pratica atividades físicas que exigem muito do joelho e se o mesmo não estiver instável. Em casos de atividades mais exigentes, o tratamento cirúrgico pode ser necessário para restaurar a estabilidade do joelho e evitar lesões associadas.

Quanto tempo posso ficar sem operar o LCA?

O tempo para adiar a cirurgia depende do diagnóstico e tratamento de lesões do joelho. Se você consegue conviver bem com a lesão do LCA, pode evitar ou adiar a cirurgia. Alguns pacientes não apresentaminstabilidade do joelho em suas atividades diárias, mas, em casos deinstabilidade grave, a cirurgia é recomendada para evitar lesões adicionais nos meniscos ou na cartilagem.

Como recuperar o LCA sem cirurgia?

Em alguns casos, especialmente se a pessoa não realiza atividades de alto impacto, é possível realizar um tratamento conservador comfisioterapia e fortalecimento muscular. No entanto, a cirurgia é indicada para rupturas completas do LCA, pois o ligamento não cicatriza por conta própria devido à sua localização. A decisão sobre a cirurgia deve ser discutida com o ortopedista para garantir a melhor solução para sua saúde do joelho.

Tratamento adequado

O tratamento adequado deve ser discutido com um médico ortopedista de confiança para garantir que você tome as melhores decisões para sua saúde. O acompanhamento médico contínuo é fundamental para garantir uma recuperação segura e eficaz, minimizando o risco de complicações futuras.